FII Caixa Agências (CXAG11)
O Fundo de Investimento Imobiliário Caixa Agências foi constituído sob a forma de condomínio fechado e tem como objetivo realizar investimentos imobiliários de longo prazo, com foco na aquisição de ativos para gerar renda aos cotistas por meio de contratos de locação. Atualmente, sua carteira é composta por 32 agências bancárias, locadas à Caixa Econômica Federal na modalidade Sale and Leaseback, distribuídas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
Cotação de Mercado
Palavra da Gestão
Data de referência: Julho 2024
Para mais informações, confira na íntegra a Carta do Gestor.
Panorama Geral
No mês de julho, continuamos acompanhando as obras de benfeitorias iniciais dos imóveis. Estivemos realizando checklists junto à Caixa Econômica Federal e na obtenção de aprovações junto aos Corpos de Bombeiros e Prefeituras. Em virtude de um sinistro no imóvel vizinho à agência de Itabira/MG, cuja locação representa cerca de 3,0% da receita imobiliária do Fundo, o imóvel atualmente encontra-se desocupado. Nos termos do contrato, o pagamento do aluguel permanece devido e está adimplente. O Fundo está monitorando a situação e adotará medida judicial para garantir a proteção de sua propriedade e de seus direitos. Caso surjam novidades, será comunicado os cotistas e ao mercado.
Principais Indicadores do Mês
Em 16 de agosto serão distribuídos lucros, apurados segundo o regime de caixa, no valor total de R$ 1,44 milhão, ou R$ 0,69 por cota. A distribuição reflete um Dividend Yield anualizado de 10,71%, com base no fechamento de jul/24 (R$ 77,28 por cota). A cota negociada no mercado secundário apresentou uma variação de +0,26% ao longo do mês de julho. O volume financeiro negociado ao longo do mês foi de R$ 3,1 milhões, representando um giro de 1,92% em relação ao percentual total das cotas. O fundo fechou o mês cotado a R$ 161,6 milhões a mercado, que representa um deságio de 33,1% em relação ao seu valor patrimonial. Nestas condições o valor implícito dos imóveis é de R$ 2.783/m².
Breve Panorama Macroeconômico
Em julho, o cenário internacional foi marcado pela manutenção das taxas de juros pelo Federal Reserve e pelo Banco Central do Brasil, com o Fed sinalizando proximidade de cortes de juros. Nos EUA, a rotação de investimentos dos setores de tecnologia para empresas menores e setores tradicionais impulsionou o Dow Jones (+4,41%) e o S&P 500 (+1,13%), enquanto o Nasdaq recuou 0,75%. O mercado espera dois cortes de juros no segundo semestre, o que foi reforçado pela entrevista do presidente do Fed. No Brasil, o mercado viu uma melhora na curva de juros e um saldo positivo de entrada de capital, embora o cenário político estivesse esvaziado devido ao recesso. No cenário doméstico, o mês ficou marcado por esvaziamento do cenário político, diante de recesso, assim como menor volume de negociação. No cenário macroeconômico, tivemos como destaques o dado de vendas no varejo bem acima das expectativas, confiança do consumidor e melhora na taxa de desemprego (menor índice desde 2014), por outro lado, como destaques negativos tivemos dados de produção industrial, PMI de serviços e déficit do governo central (4° pior para o mês de junho desde o início da série histórica do Tesouro – 1997). Vale ressaltar que este ocorreu mesmo diante do novo recorde de arrecadação federal no mês de junho, somando um déficit primário de R$ 260,7 bilhões no acumulado de 12 meses, equivalente a 2,29% PIB. O IPCA de junho apresentou alta de 0,21% e em 12 meses ficou em 4,23%, valor mais próximo ao teto da meta de inflação do BC. Já o IPCA-15 apresentou alta de 0,30% em julho, ligeiramente acima da expectativa do mercado, acumulando alta de 4,45% em 12 meses. O boletim Focus divulgado pelo Banco Central, assim como nos meses anteriores, vem apresentando piora nas expectativas conforme deterioração das perspectivas do mercado: a mediana das projeções do IPCA ao final de 2024 foi para 4,12% (de 4,02% há 4 semanas), piora para 2025 (de 3,88% para 3,98%) e para 2026 (de 3,50% para 3,60%). Por outro lado, após revisões das previsões da Selic, no final de 2024 permaneceu em 10,50% (atual patamar), com ajuste para final de 2025 saindo de 9,50% para 9,75% e manutenção do patamar de 9,00% para 2026 e para 2027.O Ibovespa inicou o segundo semestre em forte alta de 3,02% no mês (melhor mês do ano), encerrando aos 127.652 pontos, reduzindo as perdas para 4,87% em 2024. Já o dólar encerrou o mês com alta de 1,18%, negociado a R$ 5,65, sendo que em 2024 a alta acumulada já é de 16,52%.
Informações Básicas
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Nota Importante
Haverá isenção do Imposto de Renda Retido na Fonte e na Declaração de Ajuste Anual das Pessoas Físicas com relação aos rendimentos distribuídos pelo Fundo ao Cotista pessoa física, desde que observados, cumulativamente, os seguintes requisitos: (i) o Cotista pessoa física não seja titular de montante igual ou superior a 10% (dez por cento) das Cotas do Fundo; (ii) as respectivas Cotas não atribuírem direitos a rendimentos superiores a 10% do total de rendimentos auferidos pelo Fundo; (iii) o Fundo receba investimento de, no mínimo, 50 (cinquenta) Cotistas; e (iv) as Cotas, quando admitidas a negociação no mercado secundário, sejam negociadas exclusivamente em bolsas de valores ou mercado de balcão organizado.