FII RB CAPITAL RENDA II RBRD11
O FII investe seus recursos em empreendimentos imobiliários comerciais, construídos e locados na modalidade “built-to-suit” para empresas nacionais e multinacionais. O fundo busca proporcionar aos cotistas retornos por meio da distribuição de rendimentos provenientes dos valores de locação, e pela valorização dos imóveis do portfolio. O fundo é constituído sob a forma de condomínio fechado. Com a oferta primária de suas cotas, o fundo captou aproximadamente R$137 milhões.
Cotação de Mercado
Palavra da Gestão
Data de referência: Julho 2024
Para mais informações, confira na íntegra a Carta do Gestor.
Panorama Geral
No mês de julho foi renovada pela Zona Sul a Licença de Obras até julho/25. Mantemos o acompanhamento em relação a elaboração dos projetos complementares, incluindo o de Bombeiros. A expectativa é que após a finalização dos projetos ocorra o protocolamento no Corpo de Bombeiros e, em caso de ausência de exigências deste órgão que sejam inviáveis técnica e/ou financeira, a locatária inicie suas obras no imóvel. Além disso, foi prorrogada a Assembleia Geral Extraordinária para o dia 23 de agosto de 2024 (link) para deliberação da transferência da administração para o Banco Daycoval S.A.. Sobre às ordens do dia, em suma, está sendo adaptado o regulamento para a instrução CVM 175 com ajustes para refletir a atual realidade do Fundo. Especificamente em relação ao ajuste na redação da taxa de administração, a remuneração total permanece a mesma, sem impacto no resultado do Fundo. Em relação ao imóvel de Natal, permanecemos o acompanhamento junto à CBRE a fim de encontrar um novo ocupante ao imóvel. E, por fim, em relação aos processos judiciais da Leader, estamos acompanhando os mesmos com a parceria de assessores jurídicos, de forma que, comunicaremos o mercado caso surjam quaisquer fatos relevantes do assunto.
Principais Indicadores do Mês
Em 14 de agosto serão distribuídos lucros, apurados segundo o regime de caixa, no valor total de R$ 0,70 milhão, ou R$ 0,38 por cota. A distribuição reflete um Dividend Yield anualizado de 11,55%, com base no fechamento de jul/24 (R$ 39,48 por cota). A cota negociada no mercado secundário apresentou uma variação de +2,73% ao longo do mês de julho. O volume financeiro negociado ao longo do mês foi de R$ 0,6 milhão, representando um giro de 0,84% em relação ao percentual total das cotas. O Fundo fechou o mês cotado a R$ 73,1 milhões a valor de mercado, o que representa um deságio de 41,8% em relação ao seu valor patrimonial. Nestas condições o valor implícito dos imóveis é de R$ 2.952/m².
O portfólio está 84% ocupado e o fundo apresenta R$ 2,96 milhões de caixa líquido frente às suas obrigações.
Breve Panorama Macroeconômico
Em julho, o cenário internacional foi marcado pela manutenção das taxas de juros pelo Federal Reserve e pelo Banco Central do Brasil, com o Fed sinalizando proximidade de cortes de juros. Nos EUA, a rotação de investimentos dos setores de tecnologia para empresas menores e setores tradicionais impulsionou o Dow Jones (+4,41%) e o S&P 500 (+1,13%), enquanto o Nasdaq recuou 0,75%. O mercado espera dois cortes de juros no segundo semestre, o que foi reforçado pela entrevista do presidente do Fed. No Brasil, o mercado viu uma melhora na curva de juros e um saldo positivo de entrada de capital, embora o cenário político estivesse esvaziado devido ao recesso. No cenário doméstico, o mês ficou marcado por esvaziamento do cenário político, diante de recesso, assim como menor volume de negociação. No cenário macroeconômico, tivemos como destaques o dado de vendas no varejo bem acima das expectativas, confiança do consumidor e melhora na taxa de desemprego (menor índice desde 2014), por outro lado, como destaques negativos tivemos dados de produção industrial, PMI de serviços e déficit do governo central (4° pior para o mês de junho desde o início da série histórica do Tesouro – 1997). Vale ressaltar que este ocorreu mesmo diante do novo recorde de arrecadação federal no mês de junho, somando um déficit primário de R$ 260,7 bilhões no acumulado de 12 meses, equivalente a 2,29% PIB. O IPCA de junho apresentou alta de 0,21% e em 12 meses ficou em 4,23%, valor mais próximo ao teto da meta de inflação do BC. Já o IPCA-15 apresentou alta de 0,30% em julho, ligeiramente acima da expectativa do mercado, acumulando alta de 4,45% em 12 meses. O boletim Focus divulgado pelo Banco Central, assim como nos meses anteriores, vem apresentando piora nas expectativas conforme deterioração das perspectivas do mercado: a mediana das projeções do IPCA ao final de 2024 foi para 4,12% (de 4,02% há 4 semanas), piora para 2025 (de 3,88% para 3,98%) e para 2026 (de 3,50% para 3,60%). Por outro lado, após revisões das previsões da Selic, no final de 2024 permaneceu em 10,50% (atual patamar), com ajuste para final de 2025 saindo de 9,50% para 9,75% e manutenção do patamar de 9,00% para 2026 e para 2027.O Ibovespa inicou o segundo semestre em forte alta de 3,02% no mês (melhor mês do ano), encerrando aos 127.652 pontos, reduzindo as perdas para 4,87% em 2024. Já o dólar encerrou o mês com alta de 1,18%, negociado a R$ 5,65, sendo que em 2024 a alta acumulada já é de 16,52%.
Informações Básicas
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Nota Importante
Haverá isenção do Imposto de Renda Retido na Fonte e na Declaração de Ajuste Anual das Pessoas Físicas com relação aos rendimentos distribuídos pelo Fundo ao Cotista pessoa física, desde que observados, cumulativamente, os seguintes requisitos: (i) o Cotista pessoa física não seja titular de montante igual ou superior a 10% (dez por cento) das Cotas do Fundo; (ii) as respectivas Cotas não atribuírem direitos a rendimentos superiores a 10% do total de rendimentos auferidos pelo Fundo; (iii) o Fundo receba investimento de, no mínimo, 50 (cinquenta) Cotistas; e (iv) as Cotas, quando admitidas a negociação no mercado secundário, sejam negociadas exclusivamente em bolsas de valores ou mercado de balcão organizado.