RB Capital Renda I FII (FIIP11)
O RB Capital Renda I FII é constituído sob forma de condomínio fechado, com foco em imóveis comerciais não residenciais em todo o território nacional. Atualmente investe em propriedades diversificadas, como lojas, megalojas, centros de distribuição e armazenagem, localizadas em importantes polos econômicos do país. Seu objetivo é gerar renda por meio de contratos típicos e atípicos de locação para empresas nacionais e multinacionais e, evidentemente, ganho de capital pela apreciação dos ativos do portfólio.
Cotação de Mercado
Palavra da Gestão
Data de referência: Maio 2025
Para mais informações, confira na íntegra a Carta do Gestor no último relatório gerencial.
Panorama Geral
No mês de maio, em relação às obras e benfeitorias, seguiram os trâmites junto aos órgãos competentes para a liberação da execução da ligação da rede de esgoto externa no imóvel Danfoss. No imóvel Ambev, deu-se continuidade ao novo projeto da rede de esgoto junto à Sanepar, prevendo alteração no traçado original com o objetivo de facilitar a execução e reduzir os custos envolvidos.
Conforme publicado no Fato Relevante de 22/05/2025, foi celebrado contrato de locação não residencial com a Wabtec Brasil para o imóvel de Contagem-MG, anteriormente ocupado pela Telhanorte. A nova locatária é subsidiária da multinacional Wabtec Corporation, listada na NYSE, com atuação global no setor de tecnologia ferroviária com receita anual de aproximadamente US$ 10,5 bilhões e valor de mercado de cerca de US$ 34,1 bilhões. O contrato tem vigência de 10 anos e permanência mínima garantida de 6 anos, observada as condições suspensivas.
No imóvel Barry Callebaut, em Ilhéus, os serviços de substituição dos lanternins da cobertura foram temporariamente paralisados em função das chuvas.
E, por fim, em relação aos processos judiciais da Leader, os acompanhamentos seguiram com o suporte de assessores jurídicos especializados, e o mercado será devidamente comunicado caso surjam quaisquer fatos relevantes relacionados ao tema.
Principais Indicadores do Mês
Em 13 de junho foram distribuídos lucros, apurados segundo o regime de caixa, no valor total de R$ 1,30 milhão, ou R$ 1,40 por cota. A distribuição reflete um Dividend Yield anualizado de 10,62%, com base no fechamento de mai/25 (R$ 158,26 por cota).
A cota negociada no mercado secundário sofreu uma variação de +5,82% ao longo do mês de maio. O volume financeiro negociado ao longo do mês foi de R$ 4,7 milhões, representando um giro de 3,33% em relação ao percentual total das cotas.
O fundo fechou o mês cotado a 146,7 milhões a mercado, que representa um deságio de 20,5% em relação ao seu valor patrimonial. Nestas condições o valor implícito dos imóveis é de R$ 2.088/m².
O portfólio está 100% ocupado e o fundo apresenta R$ 2,07 milhões de caixa líquido frente suas obrigações.
Breve Panorama Macroeconômico
Maio foi marcado por elevada volatilidade nos mercados globais. Apesar da trégua nas tensões entre EUA e China, as incertezas fiscais persistiram, agravadas pelo rebaixamento da nota de crédito dos EUA pela Moody’s e pela proposta de “budget reconciliation”, que pode elevar o déficit em US$ 3 trilhões em dez anos, com cortes de impostos parcialmente compensados por cortes de gastos. Ainda assim, os índices acionários americanos tiveram forte recuperação, impulsionados por balanços positivos das Mag7: S&P 500 subiu 6,15% (0,51% no ano), Nasdaq 9,56% (-1,02%) e Dow Jones 3,94% (-0,64%).
Nos EUA, o PCE indicou arrefecimento da inflação, o Payroll veio acima do esperado e o déficit comercial atingiu novo recorde. Juros longos seguem pressionados, com os títulos de 30 anos próximos a 5%, refletindo preocupações fiscais.
No Brasil, o ambiente externo favorável atraiu capital estrangeiro, com entrada líquida de R$ 10,5 bilhões na bolsa em maio e R$ 21 bilhões no acumulado do ano. A curva de juros local se abriu, especialmente nos vértices curtos, após o anúncio do IOF, ofuscando o anúncio de ajuste fiscal de R$ 31 bilhões. O Copom elevou a Selic para 14,75% e indicou possível fim do ciclo de aperto, condicionado à persistência da inflação e à atividade ainda resiliente.
Nos indicadores econômicos, o PIB do 1º trimestre veio em linha com o esperado, com destaque para o setor agropecuário. Vendas no varejo decepcionaram, enquanto produção industrial, IBC-Br e CAGED vieram positivos. O IPCA de abril subiu 0,43% (5,53% em 12 meses) e o IPCA-15 teve alta de 0,36% (5,40%), abaixo das expectativas. O Boletim Focus revisou para baixo a projeção do IPCA de 2024 (de 5,53% para 5,46%) e ajustou levemente as de 2026 (4,50%), 2027 (4,00%) e 2028 (3,85%).
O Ibovespa avançou 1,45% no mês, aos 137.027 pontos, acumulando alta de 13,92% no ano. O dólar subiu 0,72% no mês (R$ 5,72), mas segue com queda de 7,47% no ano, refletindo o forte fluxo externo. Os índices IMA-B também subiram: IMA-B 5 (+0,62%) e IMA-B (+1,70%).
Nas commodities, o petróleo Brent avançou 3,38% em maio, mesmo com recuo na última semana. O minério de ferro teve leve queda de 0,15%, marcando o quarto mês seguido de perdas. Na China, exportações superaram expectativas, apesar da desaceleração; inflação segue baixa e produção industrial surpreendeu positivamente. Na Europa, houve adiamento do aumento de tarifas comerciais com os EUA para 9 de julho e indicadores mistos.
Informações Básicas











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Nota Importante
Haverá isenção do Imposto de Renda Retido na Fonte e na Declaração de Ajuste Anual das Pessoas Físicas com relação aos rendimentos distribuídos pelo Fundo ao Cotista pessoa física, desde que observados, cumulativamente, os seguintes requisitos: (i) o Cotista pessoa física não seja titular de montante igual ou superior a 10% (dez por cento) das Cotas do Fundo; (ii) as respectivas Cotas não atribuírem direitos a rendimentos superiores a 10% do total de rendimentos auferidos pelo Fundo; (iii) o Fundo receba investimento de, no mínimo, 50 (cinquenta) Cotistas; e (iv) as Cotas, quando admitidas a negociação no mercado secundário, sejam negociadas exclusivamente em bolsas de valores ou mercado de balcão organizado.