Dividend Yield do Mês de Referência (%) = Rendimentos declarados por cota no mês de referência/ Valor patrimonial da cota do último dia útil do mês anterior ao de referência.
RB Capital I Fundo De Fundos (RFOF11)
RB CAPITAL I FUNDO DE FUNDOS – FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO – FII (RFOF11), constituído sob a forma de condomínio fechado em Fevereiro de 2020, tem por objetivo a obtenção de renda e ganho de captal mediante investimentos em Ativos Imobiliários, e/ou Ativos de Crédito Estruturado com lastro imobiliário. O Fundo busca investir parcela preponderante de seus recursos em cotas de outros fundos de investimento imobiliário, que investem em portfólios de ativos imobiliários e papéis de crédito (CRI).
Cotação de Mercado
Dividend Yield
Palavra da Gestão
Data de referência: Abril 2025
Para mais informações, confira na íntegra a Carta do Gestor no último relatório gerencial.
Breve do Mercado de Fundos Imobiliários
Em meio ao cenário positivo para ativos de risco doméstico, novamente tivemos um mês de ganhos para o IFIX (terceiro consecutivo), registrando uma valorização de 3,01% em abril (aos 3.412,71 pontos e acumulando ganhos de 9,51% no ano), encerrando em um patamar muito próximo à máxima histórica do benchmark (3.423,95 pontos). Desta forma, houve de fato uma reversão da aversão a risco observado para a classe, iniciado no 3T24 e encerrado em janeiro, culminando com o temor em relação à possibilidade de tributação, reflexo também do ciclo de aperto monetário promovido pelo BC até atingir o patamar atual. A melhora reflete uma combinação de fatores: menor percepção de risco quanto a continuação do ciclo de alta da Selic; reprecificação de ativos que vinham sendo negociados com elevados descontos em relação ao valor patrimonial; dividend yields historicamente atrativos; e, percepção de que os fundamentos dos fundos imobiliários estariam relativamente blindados da volatilidade do mercado externo (principalmente perante uma guerra tarifária global)
Os maiores ganhos no mês foram registrados para Varejo, Híbridos, Fundos de Fundos (FoFs), Hedge Funds (multiestratégia), logísticos, escritórios e shoppings, já ativos financeiros (recebíveis) tiveram desempenho abaixo do IFIX em abril. Já no acumulado do ano, os setores de logísticos, híbrido, multiestratégia, escritórios, shoppings e de ativos financeiros são os destaques de alta, com um desempenho superando o benchmark, já varejo e Fundos de Fundos (FoFs) ainda tem performance abaixo do IFIX. Apesar do ambiente macro ainda desafiador, o movimento de recuperação pode continuar, especialmente se houver estabilidade/fechamento na curva de juros, com natural manutenção do apelo dos dividend yields. O IFIX segue próximo da máxima histórica, e uma eventual superação desse patamar pode reforçar a entrada de fluxos adicionais. O investidor, no entanto, deve manter atenção à seletividade, já que o patamar elevado de preços em alguns segmentos pode limitar ganhos futuros no curto prazo.
Com o IFIX se aproximando novamente de seus picos históricos neste mês, é intuitivo que surja a impressão de que os FIIs já não oferecem tanto potencial de valorização. Mas será que essa percepção realmente reflete o momento atual do mercado?
Destacamos nos relatórios anteriores, entre dezembro/24 e fevereiro/25, os FIIs passaram por uma forte desvalorização, atingindo níveis de desconto próximos às máximas históricas para alguns segmentos. Nos últimos dois meses, no entanto, observamos uma recuperação significativa. Ao analisarmos por setor, os fundos de recebíveis lideraram essa retomada, muito impulsionados principalmente pelos altos níveis de dividend yield, que seguem acima da média do IFIX e em alguns casos da taxa Selic (proxy inadequada, porém muito acompanhada por PF), enquanto que os fundos de tijolo ainda encontram com médias de DY abaixo do benchmark, além de uma recuperação mais lenta do valor de mercado. Esse diferencial tem mantido a preferência dos investidores por fundos de crédito ao invés de fundos de tijolo nesse momento da alocação.
Importante destacar que temos acompanhado níveis cada vez menores de vacância no imóveis de SP, com concomitante aumento do preço médio de locação, o que tende a gerar uma maior precificação dos ativos, o que tende a refletir somente na reavaliação patrimonial anual.
Apesar da recuperação observada nos últimos dois meses, os dados mostram que boa parte dos fundos ainda negocia com descontos relevantes frente ao valor patrimonial. Esse movimento sugere que o mercado ainda não precificou totalmente a melhora nos indicadores operacionais e econômicos de cada setor. Assim, mesmo com o IFIX se aproximando de suas máximas, seguimos vendo um cenário com oportunidades de valorização, especialmente em fundos com fundamentos imobiliários sólidos, que apresentam uma boa qualidade dos ativos e da gestão.
Informações Básicas





















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Nota Importante
Haverá isenção do Imposto de Renda Retido na Fonte e na Declaração de Ajuste Anual das Pessoas Físicas com relação aos rendimentos distribuídos pelo Fundo ao Cotista pessoa física, desde que observados, cumulativamente, os seguintes requisitos: (i) o Cotista pessoa física não seja titular de montante igual ou superior a 10% (dez por cento) das Cotas do Fundo; (ii) as respectivas Cotas não atribuírem direitos a rendimentos superiores a 10% do total de rendimentos auferidos pelo Fundo; (iii) o Fundo receba investimento de, no mínimo, 50 (cinquenta) Cotistas; e (iv) as Cotas, quando admitidas a negociação no mercado secundário, sejam negociadas exclusivamente em bolsas de valores ou mercado de balcão organizado.