Dividend Yield do Mês de Referência (%) = Rendimentos declarados por cota no mês de referência/ Valor patrimonial da cota do último dia útil do mês anterior ao de referência.
RB Capital I Fundo De Fundos (RFOF11)
RB CAPITAL I FUNDO DE FUNDOS – FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO – FII (RFOF11), constituído sob a forma de condomínio fechado em Fevereiro de 2020, tem por objetivo a obtenção de renda e ganho de captal mediante investimentos em Ativos Imobiliários, e/ou Ativos de Crédito Estruturado com lastro imobiliário. O Fundo busca investir parcela preponderante de seus recursos em cotas de outros fundos de investimento imobiliário, que investem em portfólios de ativos imobiliários e papéis de crédito (CRI).
Cotação de Mercado
Dividend Yield
Palavra da Gestão
Data de referência: Novembro 2024
Para mais informações, confira na íntegra a Carta do Gestor no último relatório gerencial.
Breve Panorama Macroeconômico
O mês de novembro foi marcado pela definição eleitoral nos EUA, pelo anúncio do pacote de medidas fiscais no Brasil, assim como pelas decisão de políticas monetárias do Federal Reserve e do Bacen. Conforme amplamente esperado pelo mercado, tivemos vitória contundente de Trump, tanto no colégio eleitoral quanto pelo voto popular, além dos republicanos comandando a Câmara e o Senado. Por um lado, traz preocupação em relação à retórica, cada vez mais fortalecida, de guerras tarifárias contra diversos países, em especial a China, o que tem refletido em expectativas de juros mais altos por períodos mais longos. Por outro lado, há a perspectiva de maior crescimento econômico, desregulamentações e corte de impostos para os EUA. No âmbito doméstico, tivemos a decisão do BC sustentando tom hawkish de combate à inflação e endurecendo também o tom na ata, confirmando possibilidade de aumentar o ritmo a depender das condições. Já nos EUA houve corte na taxa de juros, conforme amplamente esperado. Novembro foi marcado pelo encerramento da divulgação dos resultados corporativos, que vieram em linha com esperado e, superada a indefinição eleitoral, voltam-se atenções para as empresas. Tanto o S&P 500 quanto o Dow Jones encerraram o mês em patamares recordes (e melhor desempenho mensal de 2024, de 5,73% e 7,54%, respectivamente), já o Nasdaq também teve forte alta (6,21%), no segundo melhor desempenho mensal.
No cenário doméstico, o mês de novembro foi marcado novamente por saída de capital do investidor estrangeiro (terceiro mês consecutivo), com saldo negativo de R$ 3,05 bilhões na bolsa brasileira (pior mês desde junho/24), acumulando R$ 33,81 bilhões de fluxo negativo em 2024. Tivemos novamente um mês de abertura na curva de juros doméstica, tanto na ponta curta, com expectativas em relação às novas altas da taxa Selic (taxa terminal), como nos vértices longos, diante de renovadas preocupações com o deteriorado cenário fiscal após decepção com a apresentação do pacote fiscal concomitante à questão da isenção de IR, em um timing muito ruim e que traz percepção ainda piorada ao mercado financeiro. Após novo aumento da taxa Selic para 11,25%, o mercado agora fica na expectativa para qual será a taxa Selic terminal do atual ciclo, em meio não somente à composição pouco benigna inflacionária (melhor apresentado abaixo) e depreciação cambial, como também ao cenário fiscal deteriorado. No cenário macroeconômico, tivemos como destaques os dados de produção industrial, IBC-Br e arrecadação federal acima do esperado, além de melhora na taxa de desemprego, para o menor patamar histórico. Por outro lado, como destaques negativos tivemos vendas no varejo e criação de vagas (Caged), assim como novo aumento da dívida bruta/PIB.
O IPCA de outubro apresentou alta de 0,56% e em 12 meses ficou em 4,76%, já acima do teto da meta de inflação do BC para este ano. Já o IPCA-15 apresentou alta de 0,62% em novembro, acima das expectativas do mercado (e maior para o mês desde 2021), acumulando alta de 4,77% em 12 meses. O mercado continua a ver riscos altistas no curto prazo, trazendo preocupação em relação à taxa Selic terminal do ciclo atual. O boletim Focus divulgado pelo Banco Central, assim como nos meses anteriores, vem apresentando piora nas expectativas do mercado: a mediana das projeções do IPCA ao final de 2024 foi para 4,71% (de 4,59% há 4 semanas), para 2025 (de 4,03% para 4,40%), para 2026 (de 3,61% para 3,81%) e estabilidade para 2027 (3,50%). Após revisões das previsões da taxa Selic, no final de 2024 houve manutenção para 11,75%, com forte ajuste para final de 2025 saindo de 11,50% para 12,63%, assim como piora dos patamares para 2026 e 2027 (de 9,75% para 10,50% e de 9,25% para 9,50%).
A curva de juros real teve outro mêsCOMENTÁRIOS DA GESTORA de forte abertura em todos os seus vértices, diante da decepção do mercado com o anúncio do aguardado pacote de medidas fiscais do governo, além da preocupação com a trajetória da inflação e da pressão cambial. Em novembro, os índices IMA-B 5 e IMA-B renderam 0,36% e 0,02%, respectivamente.
No cenário internacional, o principal destaque ficou para a vitória republicana nas eleições nos EUA, com o retorno de Trump à Casa Branca. Dessa forma, a divulgação de indicadores econômicos ficou em segundo plano, mesmo diante do fraco Payroll no início do mês contrabalanceado por aumento do ganho salarial levemente acima do esperado. Os dados de inflação vieram em linha com estimativas e a nova leitura do PIB do 3° trimestre ficou em linha com esperado, já outros dados como vendas no varejo e produção industrial tiveram impacto das passagens dos furacões Helene e Milton nos estados do Sul do país. Diante isso, permanece no radar a incerteza quanto ao tamanho e extensão do atual ciclo de corte de juros, além do ritmo. O consenso atual indica que teremos uma redução de juros de 25 bps na última reunião este ano, ficando em aberto para 2025, com o mercado precificando perspectiva de “higher for longer”. Por fim, tivemos novo acirramento das tensões no Oriente Médio, com renovados ataques no Líbano e atenções voltadas às relações geopolíticas com Trump no poder novamente. Na Europa, o mês foi marcado pela pausa nas decisões do BCE com discursos de vários dirigentes. Os dados de vendas no varejo vieram acima do esperado, os indicadores de inflação e PIB do 3° trimestre em linha com as estimativas, e a produção industrial surpreendeu negativamente.
Na China, a divulgação de indicadores econômicos foi mista, com dados inflacionários em linha com esperado edivulgação da balança comercial ligeiramente melhor do que o esperado, com ritmo forte das exportações, contrabalanceado por quedas nas importações. Ademais, tivemos melhora nos dados de PMIs e vendas no varejo , com quedas na produção e lucro industrial. Em relação às commodities, o petróleo apresentou leve recuperação em novembro, diante de anúncios de novo adiamento da retomada de produção pela Opep+, fechando próximo aos US$ 72/barril o Brent. Já o minério de ferro negociou próximo à estabilidade ao longo do mês, diante de falta novos estímulos chineses, porém em leve alta diante de noticiário dando conta de que as siderúrgicas no país estão acelerando a produção, encerrando negociado a US$ 110,08/ton.
No cenário doméstico, novo mês de decepção e deterioração das perspectivas, com relevante impacto nos ativos, apresentando forte apreciação do dólar frente ao real (atingindo nova máxima histórica). O Ibovespa, destoando fortemente de seus pares dos EUA, apresentou uma forte queda de 3,12% em novembro (pior perda para o mês em 7 anos), encerrando aos 125.668 pontos, piorando o resultado acumulado em 2024, agora em baixa de 6,35%. Já o dólar encerrou o mês em nova trajetória de alta de 3,79%, negociado a R$ 6,00, reforçando uma forte valorização da moeda americana em 2024, acumulando alta de 23,66%. As principais contribuições para estes movimentos foram definição eleitoral nos EUA, com fortalecimento do dólar globalmente em meio às retóricas apresentadas por ora por Trump e continuidade da falta de confiança no âmbito fiscal.
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Nota Importante
Haverá isenção do Imposto de Renda Retido na Fonte e na Declaração de Ajuste Anual das Pessoas Físicas com relação aos rendimentos distribuídos pelo Fundo ao Cotista pessoa física, desde que observados, cumulativamente, os seguintes requisitos: (i) o Cotista pessoa física não seja titular de montante igual ou superior a 10% (dez por cento) das Cotas do Fundo; (ii) as respectivas Cotas não atribuírem direitos a rendimentos superiores a 10% do total de rendimentos auferidos pelo Fundo; (iii) o Fundo receba investimento de, no mínimo, 50 (cinquenta) Cotistas; e (iv) as Cotas, quando admitidas a negociação no mercado secundário, sejam negociadas exclusivamente em bolsas de valores ou mercado de balcão organizado.