Palavra da Gestão

Comentário do Gestor

O mês de novembro ficou marcado novamente por queda do IFIX de 2,11%, aos 3.137,33 pontos, sendo o terceiro mês consecutivo de queda. Desta forma, no acumulado do ano o IFIX tem perdas de -5,26%, marcando o terceiro pior ano desde o início (2011) da série histórica. Por sua vez, conforme supracitado, o Ibovespa também registrou queda no mês de 3,12%, chegando ao sétimo mês do ano com resultados negativos. O governo apresentou as tão aguardadas medidas de ajuste fiscal, marcado pela ausência de propostas mais expressivas, assim como apresentação da proposta de ampliação da faixa de isenção do IR para PF, sendo que essas medidas, aliados a preocupação diante da trajetória inflacionária e pressão cambial, ainda diante de e a preocupante trajetória fiscal foram os principais pontos que impulsionaram o desempenho negativo dos índices no mês.

As maiores perdas foram impulsionadas pelos Fundos de Fundos (FoFs), seguidos pelos setores de Lajes Corporativas e Shoppings. Por outro lado, os setores logísticos e de recebíveis apresentaram as menores quedas do mês. Vale ressaltar que não somente os FIIs estão sendo negociados a elevado desconto em relação ao patrimonial, como seus níveis de dividend yield estão em níveis consideravelmente altos, mesmo considerando níveis das NTN-Bs, resultando em um patamar de spread relevante.