RB Asset
Papel Imobiliário

RB Capital I Fundo De Fundos (RFOF11)

RB CAPITAL I FUNDO DE FUNDOS – FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO – FII (RFOF11), constituído sob a forma de condomínio fechado em Fevereiro de 2020, tem por objetivo a obtenção de renda e ganho de captal mediante investimentos em Ativos Imobiliários, e/ou Ativos de Crédito Estruturado com lastro imobiliário. O Fundo busca investir parcela preponderante de seus recursos em cotas de outros fundos de investimento imobiliário, que investem em portfólios de ativos imobiliários e papéis de crédito (CRI).

Início do fundo: 20/02/2020
Taxa de administração: 0,8% ao ano sobre o Patrimônio Líquido do Fundo
Início do fundo: 20% (vinte por cento) sobre o que exceder a variação do IFIX
Cota Patrimonial: R$ 70,68 Ref: Mai/2025
Patrimônio Líquido: R$ 76.201.059 Ref: Mai/2025

Cotação de Mercado

Dividend Yield

Dividend Yield do Mês de Referência (%) = Rendimentos declarados por cota no mês de referência/ Valor patrimonial da cota do último dia útil do mês anterior ao de referência.

Palavra da Gestão

Data de referência: Maio 2025
Para mais informações, confira na íntegra a Carta do Gestor no último relatório gerencial.

Breve do Mercado de Fundos Imobiliários

A despeito da piora observada na curva de juros doméstica ao longo do mês, assim como observado para o Ibovespa, novamente tivemos um mês de ganhos para o IFIX (quarto consecutivo), registrando uma valorização de 1,44% em maio (aos 3.461,93 pontos e acumulando ganhos de 11,09% no ano), encerrando na máxima histórica do benchmark em termos nominais. O comportamento favorável não foi uma trajetória linear de alta, apresentando forte volatilidade ao longo do mês e do ano, reforçando o quadro de instabilidade observado no ambiente doméstico. Ainda que tenhamos novo aumento da taxa Selic no mês, a expectativa é de que estamos no final do ciclo de aperto monetário, potencialmente traduzido em alívio no comparativo entre investimentos. Ademais, noticiário de novas transações no mercado real indicando forte apetite de players relevantes, assim como reciclagem de portfólios e cenários de baixa vacância, seja para escritórios ou galpões logísticos trazem uma visão positiva aos fundos imobiliários, que tem reduzido paulatinamente os descontos observados no mercado secundário.

Os maiores ganhos no mês foram registrados para ativos financeiros, logísticos, Hedge Funds (multiestratégia) e escritórios, já Híbridos, Fundos de Fundos (FoFs), shoppings e varejo tiveram desempenho abaixo do IFIX em maio. Já no acumulado do ano, os setores de logísticos, ativos financeiros, híbrido, multiestratégia, shoppings e escritórios são os destaques de alta (nesta ordem), com um desempenho superando o benchmark, já Fundos de Fundos (FoFs) e varejo ainda tem performance abaixo do IFIX, apesar de ainda apresentarem um bom desempenho. Não obstante um ambiente macro ainda desafiador, acreditamos que o movimento de recuperação tende a arrefecer, em virtude de novas preocupações latentes em relação à questão de tributação, em meio aos questionamentos da dificuldade de implementação do IOF apresentado. O IFIX na máxima histórica traz um nível de suporte importante, patamar este que pode estar sujeito às oscilações das expectativas macroeconômicas ao longo dos próximos meses.

O primeiro semestre de 2025 marcou uma inflexão importante no comportamento do mercado de FIIs, com os fundos enfrentando maior dificuldade para captar recursos. O volume de emissões líquidas recuou frente ao mesmo período de 2024, refletindo o impacto direto de um ambiente macroeconômico mais desafiador. A elevação contínua da taxa Selic que alcançou 14,75% em maio, aumentou o custo de capital e reforçou o apelo relativo da renda fixa, tornando o cenário mais restritivo para novas ofertas.

Um dos exemplos mais evidentes dessa mudança está no segmento de lajes corporativas. Em 2024, os fundos de lajes representaram 9,1% do total captado no período, impulsionados por uma estratégia clara de reposicionamento de portfólio, com aquisições pontuais como as emissões do PVBI11 adquirindo novos ativos buscando maior eficiência e potencial de valorização. Já em 2025, essa participação caiu para apenas 1,8%. Apesar da vacância ainda elevada, o mercado voltou a registrar um volume mais expressivo de novas entregas a partir do segundo semestre de 2024, o que aumentou a pressão sobre os níveis de absorção e trouxe maior incerteza para o setor. Diante disso, os fundos de lajes entraram em 2025 com menor apetite para novas captações, concentrando esforços na consolidação dos portfólios adquiridos anteriormente e na busca por estabilização operacional.

No caso dos shoppings, a participação nas captações líquidas caiu de 32,5% em 2024 para 24,4% em 2025. Esse movimento acompanha o cenário macroeconômico: após um avanço entre 5,5% e 8% no comércio em 2024, o setor projeta uma desaceleração expressiva, com crescimento estimado entre 1,7% e 1,9% para 2025. O consumo ainda ocorre, mas em ritmo mais lento, repercutindo diretamente na perspectiva de renovação ou expansão dos ativos. Com a Selic em patamar elevado, reduz o ímpeto por novas emissões em parte dos fundos. Ainda assim, os FIIs de shopping continuam sendo o setor com maior volume de captação no ano, com a maior parte dos recursos destinada à aquisição de novos portfólios, como o XPML11 adquirindo um portfólio da SYN e o MALL11 com aquisição do Rio Anil Shopping, ou reforço estratégico em ativos existentes, melhorando a diversificação dos portfólios.

Já os FIIs de recebíveis mantiveram praticamente a mesma participação no total captado sendo 16,3% em 2024 contra 16,1% em 2025, refletindo a resiliência do segmento. A taxa de juros elevada continua favorecendo o carrego desses fundos, que seguem oferecendo retorno atrativo com volatilidade controlada. A estabilidade na participação, portanto, não indica perda de interesse, mas sim a manutenção de seu papel como uma alternativa relevante para geração de renda em um cenário de juros altos.

O segmento de renda urbana surpreendeu positivamente. Sua participação nas captações líquidas cresceu de 3,4% em 2024 para 10% em 2025, revelando um reposicionamento relevante na preferência dos investidores. A combinação de contratos atípicos de longo prazo e inquilinos resilientes, como grandes redes varejistas, logísticas ou corporativas, atraiu olhares ao setor. As emissões realizadas no período tiveram como principal finalidade o aumento do portfólio, com fundos aproveitando oportunidades para consolidar ativos em regiões urbanas estratégicas e com preferência para contratos de longo prazo e diversificação de seu portfólio.

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Informações Básicas

Razão Social
Razão Social RB CAPITAL I FUNDO DE FUNDOS – FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO – FII
Início do Fundo
Início do Fundo 2/20/2020
Taxa de Administração
Taxa de Administração 0,8% ao ano sobre o Patrimônio Líquido do Fundo
Público Alvo
Público Alvo Investidores em Geral
CNPJ
CNPJ 34.027.774/0001-28
Gestor
Gestor RB ASSET MANAGEMENT LTDA
Taxa de Performance
Taxa de Performance 20% (vinte por cento) sobre o que exceder a variação do IFIX
Encerramento do Exercício Social
Encerramento do Exercício Social 31-Dez
Código de Negociação (Ticker)
Código de Negociação (Ticker) RFOF11
Escriturador
Escriturador BRL TRUST DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A.
Prazo do Fundo
Prazo do Fundo Indeterminado
Objetivo do Fundo
Objetivo do Fundo Investimento em Ativos Imobiliários para geração de renda
Código ISIN
Código ISIN BRRFOFCTF001
Administrador
Administrador BRL TRUST DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A.
Liquidez do Fundo
Liquidez do Fundo Fundo Fechado
Classificação/Autorregulação
Classificação/Autorregulação Mandato: Títulos e Valores Imobiliários Segmento de Atuação: Fundo de Fundos Tipo de Atuação: Ativa
Mercado de Negociação de Cotas
Mercado de Negociação de Cotas B3
Custodiante
Custodiante BRL TRUST DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A.
Negociação das Cotas
Negociação das Cotas B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão
Entidade administradora de Mercado Organizado
Entidade administradora de Mercado Organizado BM&FBOVESPA
Auditor
Auditor BAKER TILLY 4PARTNERS AUDITORES INDEPENDENTES LTDA

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Nota Importante

Haverá isenção do Imposto de Renda Retido na Fonte e na Declaração de Ajuste Anual das Pessoas Físicas com relação aos rendimentos distribuídos pelo Fundo ao Cotista pessoa física, desde que observados, cumulativamente, os seguintes requisitos: (i) o Cotista pessoa física não seja titular de montante igual ou superior a 10% (dez por cento) das Cotas do Fundo; (ii) as respectivas Cotas não atribuírem direitos a rendimentos superiores a 10% do total de rendimentos auferidos pelo Fundo; (iii) o Fundo receba investimento de, no mínimo, 50 (cinquenta) Cotistas; e (iv) as Cotas, quando admitidas a negociação no mercado secundário, sejam negociadas exclusivamente em bolsas de valores ou mercado de balcão organizado.