FII Caixa Agências (CXAG11)
O Fundo de Investimento Imobiliário Caixa Agências foi constituído sob a forma de condomínio fechado e tem como objetivo realizar investimentos imobiliários de longo prazo, com foco na aquisição de ativos para gerar renda aos cotistas por meio de contratos de locação. Atualmente, sua carteira é composta por 32 agências bancárias, locadas à Caixa Econômica Federal na modalidade Sale and Leaseback, distribuídas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
Cotação de Mercado
Palavra da Gestão
Data de referência: Julho 2025
Para mais informações, confira na íntegra a Carta do Gestor.
Panorama Geral
Ao longo do mês de julho, seguiu-se com o monitoramento das obras de melhorias previstas contratualmente, as quais permanecem em andamento. As intervenções vêm sendo conduzidas com o acompanhamento técnico da Caixa Econômica Federal e em alinhamento com as exigências dos órgãos públicos competentes, como prefeituras e Corpos de Bombeiros. Tal condução visa assegurar a conformidade legal das intervenções e viabilizar a conclusão das adequações necessárias nos ativos do portfólio.
Principais Indicadores do Mês
Em 18 de agosto foram distribuídos lucros, apurados segundo o regime de caixa, no valor total de R$ 1,46 milhão, ou R$ 0,70 por cota. A distribuição reflete um Dividend Yield anualizado de 11,24%, com base no fechamento de jul/25 (R$ 74,76 por cota).
A cota negociada no mercado secundário apresentou uma variação de -1,11% ao longo do mês de julho. O volume financeiro negociado ao longo do mês foi de R$ 3,7 milhões, representando um giro de 2,42% em relação ao percentual total das cotas.
O fundo fechou o mês cotado a R$ 156,3 milhões a mercado, que representa um deságio de 32,3% em relação ao seu valor patrimonial. Nestas condições o valor implícito dos imóveis é de R$ 2.672/m².
Breve Panorama Macroeconômico
Julho foi marcado pela manutenção das taxas de juros pelo Fed e pelo Copom, conforme esperado. Nos EUA, o PIB do 2º trimestre surpreendeu positivamente e, junto aos bons resultados corporativos, sustentou novos recordes em Wall Street, com ganhos de 2,17% no S&P 500, 3,70% no Nasdaq e 0,83% no Dow Jones.
No Brasil, a bolsa registrou saída líquida de R$ 6,3 bilhões, maior desde abril de 2024, embora o saldo do ano siga positivo em R$ 20 bilhões. O movimento refletiu tensões político-institucionais, novas tarifas dos EUA e maior percepção de risco fiscal. Dados de indústria, varejo e contas públicas vieram fracos, enquanto serviços, confiança do consumidor e desemprego mostraram resiliência. A inflação permanece acima da meta, com IPCA em 5,35% e IPCA – 15 em 5,30% em 12 meses, exigindo carta pública do BC e adiando expectativas de corte de juros para 2026.
O Ibovespa caiu 4,17%, aos 133.071 pontos, e o dólar subiu 3,08%, a R$ 5,60. No exterior, payroll fraco nos EUA reforçou apostas em cortes de juros ainda este ano, enquanto Europa mostrou dados melhores que o esperado, a China seguiu fraca, apesar de PIB acima de 5%. Entre commodities, o petróleo avançou 6,8% e o minério de ferro 5,8%.
Informações Básicas
















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Nota Importante
Haverá isenção do Imposto de Renda Retido na Fonte e na Declaração de Ajuste Anual das Pessoas Físicas com relação aos rendimentos distribuídos pelo Fundo ao Cotista pessoa física, desde que observados, cumulativamente, os seguintes requisitos: (i) o Cotista pessoa física não seja titular de montante igual ou superior a 10% (dez por cento) das Cotas do Fundo; (ii) as respectivas Cotas não atribuírem direitos a rendimentos superiores a 10% do total de rendimentos auferidos pelo Fundo; (iii) o Fundo receba investimento de, no mínimo, 50 (cinquenta) Cotistas; e (iv) as Cotas, quando admitidas a negociação no mercado secundário, sejam negociadas exclusivamente em bolsas de valores ou mercado de balcão organizado.