FII RB CAPITAL RENDA II RBRD11
O FII investe seus recursos em empreendimentos imobiliários comerciais, construídos e locados na modalidade “built-to-suit” para empresas nacionais e multinacionais. O fundo busca proporcionar aos cotistas retornos por meio da distribuição de rendimentos provenientes dos valores de locação, e pela valorização dos imóveis do portfolio. O fundo é constituído sob a forma de condomínio fechado.
Cotação de Mercado
Palavra da Gestão
Data de referência: Abril 2025
Para mais informações, confira na íntegra a Carta do Gestor.
Panorama Geral
Em abril, seguimos monitorando a situação do imóvel localizado no Catete, atualmente alugado para a rede Zona Sul. O locatário manteve-se em dia com todas as obrigações contratuais, mas ainda não apresentou uma previsão para a abertura da nova unidade. Quanto ao imóvel de Natal, continuamos o acompanhamento junto à CBRE na busca por um novo locatário para o ativo, que se encontra em uma área central da cidade com desafios de ocupação. As obras de revitalização da Rua João Pessoa, sob responsabilidade da Prefeitura de Natal, permanecem interrompidas e sem prazo definido para retomada.
Por fim, em relação às ações judiciais envolvendo a empresa Leader, seguimos atentos ao andamento do processo, com o suporte de consultores jurídicos especializados. Qualquer novidade relevante será prontamente comunicada ao mercado.
Principais Indicadores do Mês
Em 15 de maio foram distribuídos lucros, apurados segundo o regime de caixa, no valor total de R$ 0,93 milhão, ou R$ 0,50 por cota. A distribuição reflete um Dividend Yield anualizado de 14,62%, com base no fechamento de abr/25 (R$ 41,05 por cota).
A cota negociada no mercado secundário apresentou uma variação de +7,46% ao longo do mês de abril. O volume financeiro negociado ao longo do mês foi de R$ 1,0 milhão, representando um giro de 1,34% em relação ao percentual total das cotas.
O Fundo fechou o mês cotado a R$ 76,0 milhões a valor de mercado, o que representa um deságio de 36,7% em relação ao seu valor patrimonial. Nestas condições o valor implícito dos imóveis é de R$ 3.008/m².
O portfólio está 84% ocupado e o fundo apresenta R$ 3,48 milhões de caixa líquido frente às suas obrigações.
Breve Panorama Macroeconômico
Abril foi marcado por forte volatilidade nos mercados globais, com destaque para o aumento das tensões comerciais entre EUA, UE e China, após o anúncio de novas tarifas por parte do governo americano. Nos EUA, o PIB do 1º trimestre teve leve queda (-0,3% anualizado) e a confiança do consumidor recuou, refletindo maior cautela dos agentes econômicos. Apesar disso, dados de inflação seguiram em trajetória de queda, o que pode abrir espaço para cortes de juros pelo Fed. O dólar perdeu valor no mês e os índices acionários americanos oscilaram sem direção definida.
Na Europa, o BCE cortou os juros em 25 bps, enquanto na China os dados de comércio exterior surpreenderam positivamente nas exportações, embora a inflação ainda preocupasse. O petróleo recuou fortemente, fechando a US$ 61,06/barril (maior queda mensal desde 2021), e o minério de ferro caiu 3,16%, no terceiro mês consecutivo de perdas.
No Brasil, o fluxo de capital foi volátil, com oito pregões consecutivos de entrada de recursos estrangeiros e saldo negativo de R$ 133,56 milhões em abril, mas ainda positivo em R$ 10,5 bilhões no ano. A curva de juros fechou em todos os vértices, refletindo melhora nas expectativas para inflação e Selic. O IPCA de março subiu 0,56% (5,48% em 12 meses), ainda acima da meta do BC, mas o Boletim Focus indicou ligeira melhora nas projeções para 2024. A produção industrial e os dados do mercado de trabalho vieram fracos, mas o setor de serviços e a confiança do consumidor mostraram algum fôlego.
O Ibovespa subiu 3,69% no mês e acumula alta de 12,29% em 2024, beneficiado pelo fluxo externo e pela expectativa de corte de juros. O dólar caiu 0,50%, encerrando abril a R$ 5,68.
Informações Básicas











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Nota Importante
Haverá isenção do Imposto de Renda Retido na Fonte e na Declaração de Ajuste Anual das Pessoas Físicas com relação aos rendimentos distribuídos pelo Fundo ao Cotista pessoa física, desde que observados, cumulativamente, os seguintes requisitos: (i) o Cotista pessoa física não seja titular de montante igual ou superior a 10% (dez por cento) das Cotas do Fundo; (ii) as respectivas Cotas não atribuírem direitos a rendimentos superiores a 10% do total de rendimentos auferidos pelo Fundo; (iii) o Fundo receba investimento de, no mínimo, 50 (cinquenta) Cotistas; e (iv) as Cotas, quando admitidas a negociação no mercado secundário, sejam negociadas exclusivamente em bolsas de valores ou mercado de balcão organizado.